O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez uma ameaça direta ao Irã nesta segunda-feira (17), alertando que o país enfrentará "consequências terríveis" caso os rebeldes Houthis do Iêmen continuem realizando ataques.
"Cada tiro disparado pelos houthis será visto, deste ponto em diante, como um tiro disparado pelas armas e pela liderança do IRÃ, e o IRÃ será responsabilizado e sofrerá as consequências, e essas consequências serão terríveis!", escreveu Trump em sua plataforma, a Truth Social.

A declaração ocorre um dia após os EUA realizarem uma ofensiva aérea em larga escala contra posições dos houthis, deixando ao menos 31 mortos e mais de 100 feridos. Este foi o primeiro ataque no Oriente Médio sob a nova administração de Trump, um recado claro a Teerã.
EUA aumentam pressão sobre o Irã
No domingo (16), Washington já havia alertado que poderia tomar medidas militares diretas contra o Irã caso o país persa não cessasse seu apoio aos houthis no Iêmen.
"Todas as opções estão sempre na mesa com o presidente Trump. O Irã precisa ouvir isso alto e claro: isso é completamente inaceitável, e o nível de apoio que têm fornecido aos houthis vai parar, assim como fizeram com o Hezbollah, as milícias no Iraque, o Hamas e outros", disse o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Mike Waltz, em entrevista à ABC News.
O secretário do Tesouro, Scott Bessent, reforçou que os bombardeios ordenados por Trump não serão um episódio isolado. "Estamos fazendo isso porque eles estão bloqueando a liberdade de passagem do transporte marítimo internacional", afirmou Bessent à NBC News, sugerindo que novas ofensivas podem ocorrer.
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