Nesta sexta-feira (28), o jornal britânico Financial Times divulgou que a empresa de serviços financeiros Citigroup creditou, por engano, US$ 81 trilhões, equivalente a R$ 471,5 trilhões, para um cliente com conta de custódia no Brasil, em abril do ano passado. Contudo, só deveria ser atribuído a ele US$ 280, cerca de R$ 1,6 mil.
O fato aconteceu devido uma incompatibilidade na entrada do valor e por um sistema de back-up com uma interface mais complicada para o usuário.
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O erro na transferência foi detectado apenas 90 minutos após o depósito, por um terceiro funcionário. O episódio foi reportado pelo Citigroup ao Federal Reserve, Banco Central dos Estados Unidos, como um “quase acidente”. A transferência acabou sendo revertida algumas horas depois de ser efetuada, segundo duas pessoas próximas ao caso, que não tiveram a identidade revelada pelo jornal.
Em nota encaminhada ao portal Metrópoles, o banco afirma que um pagamento desse tamanho não poderia de fato ter sido executado, assim, os controles identificaram o erro entre duas contas contábeis do Citi e reverteram a transação, ressaltando ainda que os controles preventivos impediriam que quaisquer fundos saíssem do banco e que nenhuma das partes sofreram impactos. “Embora não tenha havido impacto para o banco ou para o nosso cliente, o episódio ressalta nossos esforços contínuos para eliminar processos manuais e automatizar controles por meio de nossa Transformação”, diz o Citigroup.
Em 2024 foram reportados 10 erros envolvendo cerca de US$ 1 bilhão, nos sistemas do Citigroup, segundo informações de um relatório interno obtido pelo jornal britânico.
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