O bilionário Elon Musk foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz pelo deputado esloveno que atua no Parlamento Europeu, Branko Grims. A indicação foi divulgada nessa quarta-feira (29). De acordo com o parlamentar, o magnata foi indicado por “seu apoio constante à liberdade de expressão como um direito humano fundamental e, consequentemente, à paz”.
Somente algumas pessoas e grupos podem indicar candidatos ao prêmio, como chefes de Estado, membros de governos, parlamentares, reitores e professores universitários de áreas como história, filosofia, ciências políticas e direito.
Além disso, também podem fazer essas indicações os membros de tribunais internacionais, diretores de institutos de pesquisa sobre paz e relações internacionais, e ex-vencedores do prêmio. Mesmo que os nomes dos indicados sejam, na maioria das vezes, secretos, quem faz a indicação pode divulgá-los.
O processo de nomeação envolve o Comitê Nobel Norueguês, composto por cinco membros, um secretário e o restante sendo conselheiros, que preparam relatórios sobre os candidatos, durando oito meses. Esses relatórios são concluídos até o final do mês de abril e analisados pelos membros do Comitê.
O Comitê da premiação faz novas deliberações, solicita mais relatórios e reduz o número de candidatos até chegar a um grupo pequeno para a decisão final.
Efeitos de ser indicado ao Nobel da Paz
Ser indicado ao Nobel da Paz pode melhorar a reputação e a influência do nomeado, já que o reconhecimento público dá maior visibilidade às suas ações. A nomeação pode validar políticas ou movimentos, aumentando sua importância.
Os outros nomes indicados
Além disso, os russos Ivan Alekseyev e Elizaveta Gyrdymova receberam indicação de Arnfinn Muruvik Vonen. María Corina Machado, a opositora de Maduro na Venezuela, foi indicada pela Inspira América Foundation e pelo senador norte-americano Rick Scott.
A italiana Porpora Marcasciano também entrou na lista, destacada por sua “atuação incansável ao longo de cinco décadas na defesa dos direitos LGBTQ+”. O palestino Mazin Qumsiyeh foi indicado por Mairead Maguire, que recebeu o prêmio em 1976, por seu “legado duradouro e a iniciativa ‘Rodas da Justiça’, na qual defende o fim da ocupação e a criação de um Estado democrático único em Israel-Palestina”.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi indicado pelo deputado ucraniano Oleksandr Merezhko por seus “esforços para conter a agressão da Rússia contra a Ucrânia”.
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