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Internacional

Milionário desiste de protocolo agressivo para ter “juventude eterna”

A trajetória de Johnson é detalhada no documentário O Homem que Quer Viver Para Sempre.

O empresário norte-americano Bryan Johnson, de 47 anos, conhecido por suas controversas práticas de anti-envelhecimento, anunciou que abandonou o uso da rapamicina, um dos pilares de seu agressivo protocolo para tentar alcançar a “juventude eterna”. A trajetória de Johnson em busca do rejuvenescimento é detalhada no documentário O Homem que Quer Viver Para Sempre, lançado na Netflix em 1º de janeiro. As informações são do Metrópoles.

No documentário, é revelado que o magnata utilizava 13 miligramas de rapamicina quinzenalmente, uma dose incomum até mesmo dentro da comunidade científica. A substância, um imunossupressor utilizado principalmente para pacientes de transplantes de órgãos, não é aprovada pela FDA (Food and Drug Administration) para tratamentos anti-envelhecimento e está em fase de testes pré-clínicos em camundongos para explorar outros usos.


Foto: Reprodução/InstagramBryan Johnson
Bryan Johnson

Após cinco anos de experimentos, Johnson decidiu interromper o uso em setembro de 2024, devido a uma série de efeitos colaterais graves, como níveis elevados de gordura no sangue, açúcar alto, infecções na pele e tecidos moles, e aumento da frequência cardíaca em repouso.

“Foi o protocolo mais agressivo de qualquer pessoa na indústria”, afirmou Johnson em sua conta no X (antigo Twitter). Ele detalhou os ajustes realizados por sua equipe médica para minimizar os impactos adversos, mas concluiu que os riscos superavam os benefícios.

Vida controlada em busca da juventude

Apesar de abandonar a rapamicina, o empresário continua a seguir outros métodos rigorosos para “hackear” o próprio corpo. Sua rotina diária inclui uma série de práticas monitoradas por uma equipe médica, que busca manter seus órgãos funcionando como os de um jovem de 18 anos.

Johnson tornou-se uma figura central no debate sobre o uso de tecnologias e protocolos controversos para retardar o envelhecimento. Ele investe milhões anualmente em pesquisas e tratamentos, mesmo com as críticas da comunidade científica em relação à segurança e eficácia de algumas práticas.

Documentário e reflexão

O Homem que Quer Viver Para Sempre lança um olhar aprofundado sobre os limites da ciência e a obsessão de Bryan Johnson com a juventude. O documentário também questiona os custos – financeiros, físicos e emocionais – de tentar desafiar o envelhecimento.

Embora Johnson continue buscando soluções para prolongar a vitalidade, sua experiência com a rapamicina destaca os perigos de explorar protocolos não regulamentados.

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