Nesta quinta-feira (10), o novo proprietário do Twitter, Elon Musk, afirmou que a falência da empresa é uma hipótese que está sendo considerada. A informação foi divulgada pelo Bloomberg e outros sites de economia.
O bilionário argumentou na reunião com funcionários da empresa na sede da plataforma em São Francisco sobre a hipótese: “a decretação da falência não pode ser descartada”, relatou durante a ocasião.
Na última sexta-feira (4), o novo dono da rede social disse que a empresa estava perdendo US$ 4 milhões por dia, e admitiu que vendeu 19,5 milhões de ações (por quase US$ 4 bilhões) da Tesla, sua empresa de carros elétricos, que de acordo com o empresário, aconteceu para “salvar” o Twitter.
Na semana passada, Musk demitiu metade dos 7,5 mil funcionários da plataforma, e além disso, vários diretores estão saindo, como, Yoel Roth e Robin Wheeler, que acompanharam Musk em seus primeiros passos para o tornar proprietário da rede social. Os dois ajudaram Musk a delinear uma nova política de moderação de conteúdo.
Anunciantes são a principal fonte de renda da rede, como a General Motors e Volkswagen, que por sua vez, retiraram suas publicidades até terem uma ideia do futuro da plataforma.
Uma das medidas da plataforma para enfrentar a crise, foi a cobrança mensal de US$ 8 de usuários com contas verificadas. A medida recebeu duras críticas de usuários norte-americanos.
A Comissão Federal de Comércio informou que está acompanhando de perto, “com profunda preocupação e que nenhum diretor-presidente está acima da lei e deve garantir o cumprimento”, afirmou.
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