Após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump anunciar saída do país da Organização Mundial da Saúde (OMS), o diretor-geral da instituição, Tedros Adhanom Ghebreyesus, se pronunciou oficialmente sobre o assunto, através das redes sociais.
Tedros disse, por meio do Twitter, que a OMS desempenha “um papel crucial na proteção da saúde e segurança das pessoas em todo o mundo, incluindo os americanos”. Ele também afirmou que a instituição “fortalece sistemas de saúde em lugares perigosos onde outros não conseguem atuar”.
“Durante mais de sete décadas, a OMS e os EUA salvaram inúmeras vidas e protegeram americanos e pessoas ao redor do mundo contra ameaças à saúde”, defendeu o diretor da OMS.
O diretor ainda afirmou que espera que os Estados Unidos “reconsiderem sua decisão”.
Retirada dos EUA da OMS
O presidente Donald Trump atribuiu o rompimento com a Organização Mundial de Saúde ao desequilíbrio nas contribuições financeiras. Ele argumentou que, enquanto os EUA, com aproximadamente 325 milhões de habitantes, aportavam cerca de US$ 500 milhões à OMS, a China, com uma população com cerca de 1,4 bilhão de pessoas, contribuía com menos US$ 39 milhões.