O ex-presidente da FIFA, Joseph Blatter, e o ex-presidente da UEFA, Michel Platini, foram absolvidos pela Justiça suíça pela segunda vez das acusações de fraude e corrupção. O caso, que veio à tona em 2015, envolvia suspeitas de irregularidades nas duas entidades esportivas. Ambos já haviam sido inocentados há cerca de dois anos e meio.
A Câmara de Apelações Extraordinárias do Tribunal Penal Suíço foi responsável por conduzir o processo de apelação da dupla. O caso envolvia um pagamento autorizado por Blatter a Platini em 2001, no valor de dois milhões de francos suíços (cerca de R$ 12,8 milhões).

Esse pagamento teria sido uma remuneração devida a Platini pelo trabalho realizado entre 1998 e 2002, que, segundo o francês, foi parcialmente adiado porque a FIFA não dispunha de recursos suficientes para quitá-lo integralmente na época. Na denúncia, o Ministério Público da Suíça argumentou que a transferência ocorreu "sem base legal" e que teria servido para "enriquecer ilegalmente Platini" às custas da entidade.
Ambos foram banidos de seus cargos pela FIFA em 2015 por violação ética, quando o caso veio à tona. Inicialmente, a sanção teria validade de oito anos. Na época, Platini era considerado o sucessor natural de Blatter. A divulgação da denúncia encerrou a trajetória dos dois como dirigentes de futebol.
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