O ex-jogador Robinho foi preso pela Polícia Federal, por volta das 19h desta quinta-feira (21), no condomínio onde reside, em Santos (SP). A prisão se deu em cumprimento a determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que decidiu que o ex-atleta deve cumprir no Brasil a sentença de 9 anos de reclusão por estupro coletivo, proferida pela Justiça da Itália.
Mais cedo, a presidente do STJ, ministra Maria Thereza de Assis Moura, havia encaminhado ofício à Justiça Federal de Santos, comunicando oficialmente a decisão da Corte Especial que determinou a prisão imediata do ex-jogador. Robinho foi encaminhado para o presídio de Tremembé, local que já abrigou Suzane von Richthofen, Cristian Cravinhos, cúmplice de Suzane e Elize Matsunaga.
Robinho foi sentenciado pela Justiça italiana, entretanto, como veio para o Brasil e a legislação brasileira não permite a extradição dos seus cidadãos, a Itália requereu que a pena fosse cumprida aqui. O pedido foi julgado nessa quarta (20) pela Corte Especial do STJ, que decidiu, por maioria, pelo cumprimento da pena no sistema prisional brasileiro.
Na sessão plenária, os ministros também estabeleceram que a pena de prisão deveria ser cumprida de imediato, ou seja, Robinho não poderá recorrer em liberdade.
Recorreu ao STF
A defesa de Robinho chegou a recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF), para evitar a prisão imediata, contudo, o ministro Luiz Fux negou o pedido de habeas corpus.
Estupro coletivo
O crime ocorreu em 2013, em uma boate de Milão, quando Robinho jogava pelo Milan. Segundo a acusação, ele e amigos abusaram de uma jovem albanesa durante uma festa. O ex-jogador, que mora em Santos (SP), alega ser inocente.
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