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Dono da SAF do Botafogo se recusa a entregar documentos ao STJD

A defesa do estadunidense alegou que o despacho “impõe uma ilegal exibição de documentos”.

O dono da SAF do Botafogo não entregou os documentos requeridos pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) no prazo de até 3 dias. O Tribunal havia feito o requerimento a John Textor na última sexta-feira (09), após o norte-americano alegar que havia provas de casos de corrupção envolvendo a arbitragem.

No entanto, a defesa do dono da SAF do Botafogo afirmou que o norte-americano não irá apresentar os áudios ao STJD. A defesa ainda alegou que o despacho “impõe uma ilegal exibição de documentos”.


Quando John Textor afirmou que estava em posse de provas de “corrupção de arbitragem”, o presidente do STJD, José Perdiz, fez o pedido de instauração de inquérito solicitado pela Procuradoria para investigar a denúncia.

“Em referência a solicitação de abertura de inquérito interposta pela Procuradoria do STJD, defiro seu pedido de forma a intimar o Sr. John Textor, para que, no prazo de 3 (três) dias, entregue todos os documentos que alega possuir ter referente aos “juízes gravados reclamando de não terem propinas pagas”, sob pena de aplicação do artigo 223 “caput” e seu parágrafo único do CBJD, ou seja, em caso de descumprimento, seja o Sr. John Textor suspenso automaticamente até que cumpra a decisão, além da suspensão por 90 a 360 dias, e na reincidência eliminação”, declarou José Perdiz.

Entenda as alegações de John Textor

O dono da SAF do Botafogo, John Textor, novamente fez críticas à arbitragem do Campeonato Brasileiro. Dessa vez, o empresário alegou que tinha gravações de juízes reclamando de não terem recebido propinas combinadas e disse que revelaria tudo em 30 dias. A declaração ocorreu após a vitória do Glorioso em cima do Bragantino, na última quarta-feira (06). Em sua fala, Textor declarou que os torcedores iriam saber “a verdade nos próximos 30 dias”.

“Os fãs vão ficar sabendo, nos próximos 30 dias, o que realmente aconteceu no campeonato. Eles sabem o que eu sinto sobre isso, mas eu não vou divulgar isso na imprensa. É irresponsável. Os juízes na corte esportiva não deveriam estar fazendo piadas com ninguém sobre manipulações e erros”, disparou. Em seguida, o empresário revelou ter provas de corrupção na arbitragem brasileira.

“Alguém dizer que não há corrupção no Brasil, quando eu tenho juízes gravados reclamando de não terem suas propinas pagas (...) Houve manipulações e erros em 2021, 2022, 2023, e nós temos provas”, alegou. A declaração é mais uma das de John Textor desde o Brasileirão de 2023, no qual o Botafogo perdeu o título para o Palmeiras.

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