A rodada da Série A do Campeonato Brasileiro deste fim de semana foi marcada por uma série de ações de combate ao racismo, promovidas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Na oitava rodada, atletas foram a campo com a camisa 'com o racismo não tem jogo'. Os clubes também se pronunciaram através de seus meios de comunicação. Antes do início de cada confronto, os atletas sentaram-se no chão, em protesto. As faixas dos capitães também continham a mensagem.
Houve também outras iniciativas, como vídeos de mensagens nos telões dos estádios ao redor do Brasil. 'Essa é a mensagem potente que queremos passar para toda a sociedade. Com racismo não tem jogo. Contamos com o apoio de cada torcedor. O racismo é um crime brutal e deve ser banido dos estádios. Basta de preconceito', afirmou Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF.
A atitude da entidade veio à tona após os recentes casos manifestados contra Vini Jr, atacante do Real Madrid. As acusações de racismo também foram feitas por atletas que ainda atuam em solo brasileiro, como o atacante e o zagueiro do Santos, Ângelo e Joaquim, em partida contra o Audax Italiano, do Chile, pela Sul-Americana.
Além das manifestações, a entidade teve uma ideia não muito convencional para a data Fifa e fará dois confrontos, diante de Guiné e Senegal, na Espanha e em Portugal.
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