Manter-se competitivo nos esportes e manter uma organização financeiramente saudável tem o potencial de ser um dos principais quebra-cabeças das últimas décadas, de forma muito mais incisiva conforme os negócios nos esportes evoluem. O fenômeno mais recente no Brasil advém das SAF, mas há outros modelos em voga. Agora, o Santos Futebol Clube negocia investimentos com a Qatar Sports Investments (QSI).
A empresa, de propriedade do governo do Catar, é a administradora do Paris Saint-Germain, clube em que o ídolo santista Neymar atua, pelo menos até este momento. De acordo com o relatório publicado por Bruno Giufrida, no GE, a intenção é de que o Peixe tenha investimentos que não levem em consideração a venda do clube.
Os debates já não estão mais em um estágio inicial e a QSI já teria solicitado ao presidente Andres Rueda um balanço financeiro do Santos para estudar as contas do clubes e assim, a viabilidade do negócio que ainda não tem um modelo definido.
A QSI tem feito uma série de movimentos em busca de uma maior capilaridade no futebol, à exemplo do City Football Group, que tem uma série de clubes ao redor do mundo, sendo a transformação do Bahia em SAF a sua aquisição mais recente. Em outubro de 2022, a QSI adquiriu 30% do Sporting Braga, da primeira divisão portuguesa.
Santos e QSI tiveram sua relação estreitada através de Neymar pai, que se tornou um empresário notável no ramo dos esportes. Ele foi responsável, também, por intermediar a negociação do clube com a Blaze, hoje, maior patrocinadora do Peixe que vive uma reaproximação com Neymar Jr nos últimos dois anos.
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