Na última partida antes das semifinais do Campeonato Piauiense, o Altos enfrentou o Fluminense-PI. Naquela ocasião, o técnico Jerson Testoni veio com uma estratégia distinta das anteriores, optando por começar com dois laterais direito de origem, Raul e Daelson, mas com o último atuando na função de ponta. Após o jogo, o treinador explicou o motivo da improvisação.
“Quando você improvisa, não é porque você não tem um atleta da posição, as vezes é uma estratégia ou uma situação. Eu vejo que as vezes não é como começa, mas sim como termina. Então, eu tive mais opções para o segundo tempo, no decorrer do jogo, que é uma dificuldade que tínhamos. O meu objetivo com Daelson e Raul, era que eles fizessem uma linha que baixasse com intensidade, e conseguisse atacar com mais força”, explicou o comandante.
Além do ataque com mais intensidade, o técnico também tinha como objetivo fazer uma mudança de corredores, com cruzamentos de bolas aéreas e na diagonal. O treinador também elogiou Daelson e acredita que a escolha funcionou, pois conseguiram criar oportunidades.
“O Daelson é muito forte fisicamente, e ele consegue pressionar o adversário mais forte. Acredito que essa dobra deu certo, tínhamos que trabalhar a mudança de corredor, o Dieguinho fez mudança de corredor, o Bessa também fez mudança de corredor, mudança de corredor que eu falo é a bola aérea, bola diagonal. E aí quando caía no Raul ou no Daelson, a gente tinha uma superioridade numérica, dois contra um, e pessoalmente acho que criamos muitas oportunidades, acho que deu certo”, avaliou Testoni.
A estratégia em poupar Mikael, fazendo com que entrasse somente na segunda etapa, deu certo na visão de Testoni. Para o técnico, o jogador vinha fazendo jogos abaixo, por isso era necessário trabalhar não só o futebol, mas também o psicológico, sendo um dos fatores para tomar a decisão em começar com Daelson.
“Mikael entrou descansado e conseguiu desenvolver bem, o Mikael é um menino de 20 anos, havia feito dois jogos não tão bons, e tinha baixado um pouco a guarda, e neste caso tem que trabalhar o psicológico também. As vezes se eu início com ele, ele pode não ir bem e ai eu posso matar o jogador. Agora neste jogo ele esperou um pouco, entrou muito bem, e retorna a confiança do menino. Então são vários fatores para se tomar uma decisão”, finalizou o treinador.
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