Topázio Figueiredo
Nesta semana sete países assinaram declaração que reforça a posição contrária à volta da Rússia e da Bielorrússia às competições internacionais. A iniciativa foi comandada pela Ucrânia e teve adesão dos ministros do Esporte da República Checa, Polônia, Estônio, Eslováquia, Lituânia e Letônia.
Esta iniciativa é uma resposta a declaração do Comitê Olímpico Internacional (COI) no dia 25 de janeiro deste ano, que foi publicada no site Inside The Games, a qual continha disposições abrindo a oportunidade para atletas da Rússia e da Bielorrússia voltarem a competir nas arenas esportivas internacionais, inclusive nos próximos Jogos Olímpicos.
No documento, os países reforçaram que são contrários a participação dos países e de atletas dos países em competições internacionais. “Dado que a discussão sobre as sanções contra a Rússia e a Bielorrússia no campo do esporte continua em nível internacional, nós, como representantes dos países vizinhos, somos mais obrigados do que outros a defender a posição de impedir que a Rússia e a Bielo-Rússia participem de competições esportivas internacionais em qualquer forma", afirma o documento
Na última quarta-feira (22), o COI confirmou em comunicado que reforçou a manutenção das sanções que foram aplicadas para a Rússia e Bielorrússia em consequência da guerra na Ucrânia. Porém, os representantes reforçaram que uma possível participação dos atletas russos e bielorrussos seria um sinal errado e a suspensão das sanções seria uma violação dos princípios da Carta Olímpica.
Em resposta, o COI afirmou que as sanções contra a Rússia e Bielorrússia seguem e que é considerada a possibilidade de os atletas desses países competirem de forma neutra nas competições.
O COI deixou de fora ambos os países de fora da organização e participação de qualquer evento esportivo internacional por conta da invasão russa feita na Ucrânia em fevereiro de 2022. Além disso, a entidade também proibiu a exibição de bandeias, hinos e outros símbolos em competições.
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