O Santos está exatamente no olho do furacão e pode ver uma história de 111 anos desmoronar. Dependendo apenas de si para se salvar da vergonha do rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro, o Peixe deu um vexame na Ligga Arena e foi derrotado por 3 a 0 pelo Athletico.
Após uma sequência invicto, porém repleto de empates diante de Corinthians (1 x 1), Cuiabá (0 x 0), São Paulo (0 x 0) e Botafogo (1 x 1), a equipe comandada por Marcelo Fernandes encarou um Fluminense por inteiro e não viu a cor da bola.
Com uma chance a mais, agora diante do CAP, o Alvinegro mais uma vez não dá conta do recado, sai derrotado e precisando olhar para todos os lados na última rodada em busca de esperança. Recuperado de lesão, mas ainda indisponível, o zagueiro João Basso falou sobre a última rodada.
“Poderia falar que o ideal era esquecer o resto e focar no nosso trabalho, mas acaba sendo difícil. A gente vê as outras equipes e resultados, e acaba se preocupando por que define nosso futuro. A gente depende só do nosso jogo, o que precisamos é focar no jogo contra o Fortaleza. Se a gente fizer a nossa parte, a gente não precisa se preocupar com nenhuma equipe. É entrar focado, concentrado, para poder chegar com a cabeça no lugar certo para conseguir a vitória e evitar o risco de rebaixamento”, afirmou Basso.
Esta é a terceira vez em que a gestão de Andres Rueda chega à última rodada de uma competição precisando vencer devido ao eminente risco do rebaixamento. O confronto diante do Fortaleza, na quarta-feira, se juntará aos jogos contra o São Bento, em 2021 e Água Santa, em 2022, todos vencidos e garantindo a equipe na elite do campeonato paulista.
O crepúsculo da gestão de Andrés Rueda é o retrato da redução do Santos diante do cenário nacional do futebol. O presidente eleito em 2020 com forte discurso de profissionalização levou o time a se tornar a maior chacota do futebol nacional nos últimos três anos. Em 210 jogos são 69 vitórias, 65 empates e 76 derrotas.
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