O último leilão beneficente com as antigas cadeiras do Pacaembu terá modelos autografados pelo Rei do Futebol. Pelé assinou as peças que estão expostas na Tok&Stok. Pepe, Marcos, Raí, Casagrande, Formiga, Zetti, Caio e Elano também deixaram seus autógrafos nos itens.
As peças, tratadas pela Tok&Stok como “cadeiras originais, peça de colecionador e design memorável”, estão expostas na loja da marca, no bairro de Pinheiros, em São Paulo. Os lances ficarão disponíveis no dia 5 de setembro, segunda-feira da próxima semana, às 16h30, e começam em R$ 4 mil.
Os modelos expostos são laranja e amarelo, cores que na época distinguiam o valor dos ingressos a ser cobrado nesses setores. O laranja tinha cadeiras cobertas e descobertas. Muitas delas foram trocadas ao longo dos anos por destruição dos próprios torcedores.
Segundo a empresa, a campanha tem o objetivo “dar um novo propósito e reutilizar as peças e materiais que seriam descartados com as obras no estádio do Pacaembu, mantendo ou até mesmo elevando a qualidade do produto original”. Por esta razão, as cadeiras são exclusivas e únicas.
Entre críticas e elogios, a venda das cadeira do estádio conseguiu alcançar o objetivo e não viu rejeição entre os compradores. A loja de móveis não informou quantas unidades foram vendidas na pré-venda nem no comércio físico.
A Allegra Pacaembu assumiu o complexo do Pacaembu em 2020. A concessionária pagou R$ 111 milhões pelo direito de gerir o local por 35 anos. Além do pagamento das outorgas fixa e variável, a concessionária está investindo cerca de R$ 400 milhões na recuperação e modernização do complexo e na construção de novo edifício, no lugar do antigo tobogã, já demolido, e planeja arrecadar R$ 100 milhões anualmente com o novo centro de esportes, entretenimento e cultura a partir do terceiro ano de uso.
O novo Pacaembu ganhará espaço permanente para eventos, além de um novo edifício com um hotel de luxo. A previsão é de que seja o estádio seja reaberto em novembro de 2023.
Embora reconheça que o perfil do público que passará a frequentar o espaço mudará, o CEO da concessionária, Eduardo Barella, entende que o novo Pacaembu não será elitizado, mas democratizado, com a nova lógica de utilização da estrutura, não mais restrita aos jogos de futebol e aberta a receber eventos culturais, como shows e mostras de arte.
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