Hebert Conceição começou como devia a sua carreira profissional. Neste sábado, em Tashkenk, Usbequistão, o campeão olímpico em Tóquio venceu o nicaraguense Danny Mendoza por nocaute técnico no segundo assalto. O duelo foi disputado no peso combinado de 74 quilos, mas o brasileiro vai seguir na categoria dos médios (até 72,575 quilos). Patrocinado pela empresa Probellum, Hebert deverá voltar aos ringues ainda este ano pelo menos mais uma vez.
Aparentando tranquilidade, Hebert iniciou no ataque, variando bastante os golpes. A linha de cintura de Mendoza foi bastante castigada desde o primeiro assalto. A esquerda do brasileiro, em jab e cruzado, também acertou bastante o pugilista nascido na Nicarágua, mas vive na Espanha.
No segundo assalto, Hebert aumentou o ritmo e só precisou de um minuto para mandar Mendoza á lona com um cruzado de direita. O brasileiro usou o mesmo golpe para derrubar o adversário mais uma vez. Mendoza levantou, mas, como estava abalado, o juiz resolveu parar a luta.
Esta foi a décima derrota de Mendoza, mas a primeira por nocaute. Aos 26 anos, ele soma apenas seis vitórias, com quatro nocautes. É normal no boxe que o pugilista que tem uma carreira planejada (caso de Hebert) enfrente um adversário fraco na primeira luta.
Hebert, de 24 anos, tem contrato com a empresa Probellum, que tem como CEO o norte-americano Richard Schaefer, ex-braço direito de Oscar De La Hoya na Golden Boy Promotions. Hebert segue o exemplo de outros medalhistas olímpicos, como Robson Conceição, Esquiva Falcão, Yamaguchi Falcão, Adriana Araújo, que também migraram para o profissionalismo.
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