O técnico Rogério Ceni vai continuar promovendo um rodízio entre os jogadores do São Paulo no Campeonato Paulista. Mesmo que o time não alcance o entrosamento ideal em função das constantes alterações na escalação, Ceni mostra preocupação com o aspecto físico e as lesões nas próximas competições.
Nos cinco jogos do Campeonato Paulista, o São Paulo ainda não repetiu a escalação. Apenas três jogadores atuaram em todas as partidas (Rigoni, Sara e Alisson). Foram quatro mudanças entre a vitória diante do Santo André, por 1 a 0, e o triunfo contra a Ponte Preta, neste domingo, por 2 a 1, em Campinas.
“Em alguns casos, como Alisson e Sara, por exemplo, são jogadores que entregam muito na recomposição e na parte física. Gostaria de fazer trocas também entre esses jogadores, mas é a necessidade”, afirmou o treinador em entrevista coletiva em Campinas.
O treinador avalia que o melhor condicionamento físico de alguns reforços, como Nikão, deve criar mais opções para os próximos jogos. “Não quero chegar no começo do Campeonato Brasileiro com o time muito desgastado. Quero evitar, ao máximo, o número de lesões. Também quero dar oportunidades para todos também”, disse o treinador.
Uma das ausências nos últimos dois jogos foi a do zagueiro Miranda. Na partida diante do Bragantino, o defensor de 37 anos falhou no primeiro gol do rival. “O Miranda é um melhor jogador do Brasil no um-contra-um defensivo. Mesmo aos 37 anos”, afirmou o treinador. “Como meu time fica com 70% de posse de bola, eu preciso da construção. O Diego desenvolve isso, pela juventude e pela energia. Além disso, nosso time é relativamente baixo. Diego e Arboleda têm um bom jogo aéreo. Miranda vai jogar, será capitão. Não há problema nenhum”.
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