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Esportes

STJD determina suspensão de jogo entre Goiás e Corinthians

Na semana passada, o Ministério Público havia recomendado que a partida deveria ter torcida única.

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva definiu a suspensão da partida entre Goiás e Corinthians, neste sábado, às 19h, na Serrinha, em Goiânia, pelo Brasileirão. O jogo vivia indefinição quanto à presença da torcida corintiana.

A CBF informou que vai cumprir a decisão. O presidente do STJD, Otávio Noronha, disse que a medida “visa garantir a ordem desportiva e o equilíbrio da competição”.


Na semana passada, o Ministério Público de Goiás havia recomendado que a partida deveria ter torcida única para “evitar atos de violência entre as torcidas organizadas dos dois times, que possuem histórico de grande rivalidade”.

O Corinthians recorreu da decisão, alegando ser uma atitude “unilateral”, e conseguiu reverter a situação. Na sexta-feira, o STJD liberou a presença de torcedores do time no jogo, mas na manhã deste sábado o cenário se inverteu.

Uma liminar do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, expedida na manhã deste sábado, acatou o pedido do Ministério Público de Goiás e paralisou mais uma vez a venda de ingressos para torcedores visitantes.

Goiás x Corinthians: clubes se posicionam sobre suspensão

O Corinthians informou em nota que “reforça sua posição intransigente na luta permanente por seus direitos e pela presença da Fiel Torcida em todos os jogos da equipe, por qualquer competição e aguardará novas orientações do tribunal desportivo a respeito da partida suspensa”.

Antes da determinação da suspensão da partida pelo STJD, o presidente do clube goiano, Paulo Rogério Pinheiro, rechaçou qualquer tipo de problema com o time paulista e esclareceu que está apenas acatando as decisões judiciais. O clube foi notificado na manha de sábado para paralisar a venda de ingressos para a torcida corintiana.

“Não imputem aos clubes essa situação, não há briga nenhuma entre os clubes. O Goiás está apenas acatando as decisões. Não cabe a mim tomar essa decisão e sim às autoridades (Polícia Militar e Ministério Público)”.

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