O piauiense João Henrique Falcão, velocista convocado para a Seleção Brasileira de Atletismo, parte da equipe do revezamento 4x400m misto nas Olimpíadas de Tóquio teve um ano dourado. Em 2021, o atleta foi medalhista de prata no Mundial de Revezamentos de Silésia, na Polônia e ouro no Sul-americano em Guayaquil, Equador.
54° integrante da equipe olímpica brasileira, Falcão estava na reserva do time de revezamento que tem seis atletas em sua composição. No dia da competição (30/07), João Henrique não foi escalado e viu o revezamento 4x400m misto terminar na 12° colocação geral, fora da disputa por medalhas, apesar do recorde sul-americano com tempo de 3m15s89.
Sem se deixar abater, o atleta fez uma série de postagens em suas redes sociais e dividiu suas percepções sobre tudo que viveu durante seu período em Tóquio. O velocista do CT Maranhão, nascido em Teresina, mas criado na cidade vizinha de Timon-MA, retornou para sua casa e em seus perfis agradeceu o apoio recebido.
“É com imensa satisfação que venho compartilhar com vocês um pouco da minha felicidade. João, resuma sua participação nos Jogos Olímpicos com uma palavra? ‘Gratidão’”, escreveu o atleta, que complementou com ‘gratidão pela oportunidade e privilégio de participar do maior evento esportivo do mundo, gratidão a Deus por me tornar um atleta olímpico”, complementou João Henrique Falcão.
Contando sua trajetória até a oportunidade de estar nos Jogos Olímpicos, seu começo há 5 anos e a paixão pelo esporte.
“Naquele momento comecei a traçar metas, uma delas era dar muito orgulho para minha família, no começo achava que era uma maravilha, a melhor coisa era viajar, mas não pense que foi um mar de rosas, as dificuldades foram aparecendo, principalmente a questão financeira”, colocou a atleta. No texto, Falcão aponta que a falta de elementos básicos para competir eram presentes, tais como “falta de suplementação, dinheiro para custear viagem, estou falando isso não só por mim mas por todos que já vivenciaram e estão vivenciando o esporte”, complementou.
A publicação feita pelo atleta se encerra com um apelo as autoridades para que invistam no esporte. “Só pedimos a vocês, empresários e autoridades, que confiem no nosso trabalho e nos deem um espaço para mostrarmos que somos capazes”, finaliza o atleta.
Apesar do aumento 20% no Orçamento do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), a prática deve ser vista como política pública, não pontual. O Piauí lançou, em 4 de fevereiro, o PRO Esporte, programa com intuito de incentivar a pratica esportiva aliada à educação.
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