A seleção brasileira masculina de vôlei vai embalada para a Itália, onde será disputada a Liga das Nações, último desafio antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio. A empolgação vem pelas excelentes vitórias em série de três amistosos contra a Venezuela.
Após ganhar por 3 a 0 na sexta-feira e no sábado, a equipe repetiu o resultado neste domingo, na Arena Carioca 3, no Rio, fechando a série preparatória sem sets perdidos.
Ainda que a Venezuela esteja longe de integrar um posto entre as maiores forças do vôlei, a vitória, com parciais de 25/15, 25/15 e 25/19, foi bastante valorizada pelo capitão Bruninho, que aproveitou para avaliar alguns aspectos que precisam ser melhorados dentro de quadra.
"Sabemos que a Venezuela hoje ainda não faz parte de um nível top internacional, mas é uma equipe que está classificada para as Olimpíadas, que faz coisas interessantes, que força bastante o saque, o que era importante para a gente trabalhar", disse. "E hoje deu para ver que falta entrosamento, seja um pouco na comunicação do passe, seja em relação ao acerto de bola com os atacantes", comentou o levantador.
A delegação brasileira viaja ainda neste domingo para a Itália. A Liga das Nações será disputada na cidade de Rimini, sem a presença de torcedores, em razão da pandemia de Covid-19. Já os jogadores e todas as outras pessoas envolvidas no campeonato ficarão isolados, no sistema chamado de "bolha".
"Vai ser um mês de bolha na Itália. A gente sabe que essa temporada é diferente e precisamos estar mentalmente muito bem. É bolha, você tem menos contato com família, com as pessoas, com qualquer coisa de vida social. Então é foco total, são 35 dias que ficaremos lá. Vamos poder estar juntos sempre, criar um ambiente o mais positivo e harmônico possível para chegar bem nas Olimpíadas", avaliou Bruninho.
A seleção estreia no próximo dia 28, contra a Argentina, às 16h. Um dia depois, no mesmo horário, o confronto é contra os Estados Unidos. O Canadá será o adversário no dia 30, às 13h.
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