O grupo Arco-íris, que representa a comunidade LGBTQIA+, processou a cantora Jojo Todynho após ela anunciar a remoção da música “Arrasou, Viado” das plataformas digitais.
Além da retirada da canção, Jojo participou de um evento do PL Mulher ao lado da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, onde declarou seu apoio à sigla. “Sou uma mulher preta e de direita”, afirmou. Após sua participação, a artista foi acusada pela comunidade de se apropriar da pauta LGBTQIA+ para autopromoção.
A comunidade alega que desde o início, a cantora se apresentou como apoiadora da causa, inclusive usando roupas nas cores da bandeira LGBTQIA+. No entanto, a sigla agora a acusa de "pinkwashing", termo que se refere à exploração da imagem da comunidade para impulsionar sua carreira.
De acordo com informações, o grupo solicita que Jojo responda a uma série de perguntas em até 48 horas. Entre os questionamentos estão se ser "uma mulher preta de direita" significa que ela abandonou a causa LGBTQI+ e quais são os motivos por trás da remoção da música, além de se ela foi "objeto de monetização e comercialização".
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