A CPI do Sertanejo está dando o que falar, abrindo espaço sobre o desvio de verba pública por meio do entretenimento. Porém, apesar do assunto parecer ser novo, já havia entrado em discussão antes. Nesta semana, veio à tona algumas publicações de 2019 da cantora Marília Mendonça.
Por meio do twitter, a artista comentou sobre a dificuldade de realizar seu projeto gratuito “Todos os Cantos” em algumas cidades, “O projeto é feito todo de boas intenções, pena que não é valorizado por quem mais deveria: os próprios líderes da cidade e de estado que têm sua casa exposta e valorizada paro mundo todos sem incentivozinho, hein? Difícil”, publicou a cantora na época.
A cantora acrescentou. “Se estivéssemos pedindo dinheiro, eu entenderia. Agora: ei, quero valorizar o turismo na sua cidade, trazendo um show grátis pra sua população, posso? Porta na cara! Não fazem e não deixam que façam! Ok... Aqui a luta não para”, disse.
Após críticas do cantor Zé Neto, da dupla Zé Neto e Cristiano, contra a cantora Anitta, sobre a Lei Rouanet e provocar a artista falando de sua nova tatuagem, foi descoberto que, além da dupla, outros artistas do ramo do sertanejo recebiam cachê milionário de prefeituras pequenas, sem licitação.
Como também, as críticas se estenderam ao cantor Gusttavo Lima, que teve um show cancelado em Minas Gerais, tendo em vista que receberia R$ 1,2 milhão da prefeitura local. O Ministério Público está investigando alguns estados pelas irregularidades com a verba pública destinada a esses tipos de eventos.
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