Leonor Evaristo
Nesta sexta-feira (24), é celebrado o Dia de São João, data que remete a tradições do mês de junho, como fogueira, comidas típicas, bandeirinhas e a quadrilha.
São João Batista, na tradição cristã, anunciou as boas notícias da vinda de Cristo, filho de Deus, que renovaria todas as coisas. Além disso, São João também batizou Cristo no rio Jordão. Da sua história, foram retirados símbolos que são tradicionais nas comemorações das festas juninas, como a fogueira.
São comemorados, também, outros nomes importantes da Igreja Católica no mês de junho: Santo Antônio (dia 13), São Pedro (dia 29) e São Paulo (dia 29).
História da fogueira
Característica fundamental nas festas juninas, tem sua origem no nascimento de João Batista, pois era um sinal de Santa Isabel, sua mãe, para Maria, mãe de Jesus.
Santa Isabel utilizou a fogueira como um “aviso” do nascimento de São João, já que na época não haviam meios rápidos e eficazes de comunicação. Isabel cumpriu a promessa e, de longe, por meio da fumaça vermelha, confirmou-se a gênese do menino.
No caso do Brasil, a prática do acendimento da fogueira na noite de 23 para 24 de junho foi trazida pelos jesuítas. Tal prática foi com o tempo associada a outras tradições populares, como o forrobodó africano (espécie de dança de arrasta-pé), que daria no forró nordestino, e a quadrilha caipira, que herdou elementos de bailes populares da Europa – palavras como “anarriê”, “alavantú” e “balancê”, por exemplo, são adaptações de termos de bailes populares da França.
O menino João Batista consolida-se como um dos santos mais importantes da religião católica.
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