Neste sábado (06), o corpo do sambista Almir Guineto será velado na quadra da escola de samba Salgueiro, na zona norte do Rio de Janeiro, a partir das 15h. O enterro do cantor está marcado para acontecer neste domingo às 15h, no Cemitério de Inhaúma, também na zona norte, no Rio.
Almir Guineto faleceu nessa sexta-feira (05), aos 70 anos, no Rio de Janeiro, devido a complicações de problemas renais crônicos e diabetes. O sambista foi um dos fundadores do grupo de samba, Fundo de Quintal. Ele estava em tratamento no Hospital Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
A família do cantor agradeceu pelas orações e o carinho de todos os fãs e admiradores através de uma rede social. Informações sobre velório e o sepultamento do sambista ainda não foram divulgadas.
- Foto: Divulgação
Sambista Almir Guineto
De acordo com o G1, Almir estava internado desde março. Ele lutava há 17 meses contra problemas renais crônicos.
Nascido e criado no Morro do Salgueiro, na zona norte do Rio, Almir Guineto teve contato direto com o samba desde a infância, já que havia vários músicos em sua família.
Na década de 1970, Almir já era mestre de bateria e um dos diretores da Salgueiro e fazia parte do grupo de compositores que frequentavam o Bloco Carnavalesco Cacique de Ramos.
No início dos anos 80, ele ajudou a fundar o grupo Fundo de Quintal junto com os sambistas Bira, Jorge Aragão, Neoci, Sereno, Sombrinha e Ubirany. Mas ele deixou o grupo logo após a gravação de "Samba é no Fundo de Quintal", primeiro LP do conjunto, e seguiu para carreira solo. O músico é autor de músicas como "Caxambu", "Meiguice Descarada" e "Conselho".
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