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Encontro discute regulamentação da pesca esportiva no litoral brasileiro

A promoção foi do Comitê da Cadeia Produtiva da Pesca e da Aquicultura da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

A importância da pesca esportiva para o turismo no País se transformou no seminário ‘Pesca Esportiva e Aquicultura: participação do crescimento social, econômico e turístico do Brasil’, O encontro foi realizado na sede da Fiesp, em São Paulo. A promoção foi do Comitê da Cadeia Produtiva da Pesca e da Aquicultura da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Segundo o representante do MTur no Conselho Nacional de Pesca Esportiva (CONAPE), Luis Eduardo Delmont, as palestras e apresentações foram importantes para o encaminhamento de alguns pontos, como medidas que protejam os estoques pesqueiros, a necessidade de fiscalização e a formalização e qualificação dos guias de pesca. “Um documento será elaborado a quatro mãos, pelo Comitê da Cadeia Produtiva da Pesca e da Aquicultura da FIESP (Compesca) e a Associação Nacional de Ecologia e Pesca Esportiva (ANEP). Em seguida, será enviado ao governo”, ressaltou Delmont.

O seminário abordou a cadeia produtiva da pesca esportiva, e também estudos para a regulamentação do tamanho máximo de captura dos peixes. Os temas apresentados e discutidos poderão subsidiar o plano de ação previsto no Acordo de Cooperação Técnica, celebrado entre o MTur e Ministério da Pesca, em julho de 2011.

POUCA EXPLORAÇÃO

A pesca amadora tem como finalidade promover lazer, turismo e desporto, e não tem fins comerciais. Ela está intimamente relacionada com o setor econômico que mais cresce no mundo: o turismo. Economicamente, a atividade ainda é pouco explorada no Brasil, e o segmento que explora este nicho do mercado ainda é pequeno.

Em 2003, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) produziu um perfil do pescador amador. Entre 1996 a 2011, o número de pescadores amadores licenciados passou de 134.778 para 287.053.

A pesca amadora movimenta ampla cadeia produtiva, em função dos bens e serviços que o pescador amador consome para realizá-la. Seu principal atrativo é o bom estado de conservação dos recursos pesqueiros, que por sua vez dependem da boa qualidade ambiental como um todo. Com esse potencial em mente, de uma atividade capaz de gerar emprego e renda aliado à conservação/preservação ambiental.
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