O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é considerado pelo mercado financeiro brasileiro o principal nome da direita para as eleições presidenciais de 2026. Segundo a 8ª rodada da pesquisa Genial/Quaest , divulgada nesta quarta-feira (19/3), impressionantes 93% dos entrevistados acreditam que Tarcísio é o candidato com maior potencial para derrotar a esquerda na próxima disputa pelo Palácio do Planalto.

A sondagem, realizada entre os dias 12 e 17 de março com 106 membros de fundos de investimentos de São Paulo e do Rio de Janeiro, destaca a ampla vantagem de Tarcísio sobre outros nomes da direita. Em segundo lugar aparece o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), com apenas 3% das menções. Outros nomes citados, como o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e a ministra Simone Tebet (MDB), registraram 1% cada. A pesquisa, que foi estimulada (com nomes apresentados pelo entrevistador), também teve 1% de entrevistados que não souberam responder.

Esquerda: Haddad lidera preferência em cenário sem Lula

No campo da esquerda, a pesquisa também avaliou possíveis representantes para 2026, caso o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) opte por não disputar a reeleição. Nesse cenário, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, surge como o favorito, sendo citado por 57% dos entrevistados. Em seguida, aparecem o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), com 10%, e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), com 8%.

Metodologia e contexto

A pesquisa Genial/Quaest foi conduzida de forma online e reflete a percepção do mercado financeiro, um setor que frequentemente influencia debates econômicos e políticos no Brasil. Os resultados reforçam a posição de destaque de Tarcísio de Freitas, que, desde sua eleição como governador de São Paulo em 2022, tem sido visto como uma liderança emergente na direita brasileira. Já Fernando Haddad, que comanda a pasta da Fazenda no governo Lula, consolida-se como uma figura central na esquerda, especialmente em um eventual vácuo de liderança petista.