O candidato a governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT), reafirmou nesta terça-feira (02) que está contando com o apoio dos vereadores do Progressistas, Neto do Angelim e Valdemir Virgino. A declaração do petista foi dada depois que os parlamentares não garantiram estarem ao lado dele na campanha.
“Eles manifestaram [o apoio], tiveram reuniões, inclusive, de planejamento da nossa pré-campanha, então, que eu saiba não há nenhuma novidade com relação ao apoio, tanto do vereador Neto Angelim, que é uma grande liderança da capital, como também do vereador Valdemir Virgino”, afirmou Rafael Fonteles.
Ainda de acordo com o candidato, ele possui o apoio da grande maioria dos parlamentares de Teresina, além de vários suplentes. “Eu repito que são 21 dos 29 vereadores eleitos que estarão com a gente e mais de 100 suplentes de vereadores de Teresina. Vereadores também são lideranças importantes, bem votadas, representam o povo e que também nos ajudam nesse diálogo com a sociedade”, declarou Rafael Fonteles.
“As lideranças são importantes, ontem eu tive, por exemplo, numa reunião com o delegado James Guerra, que é candidato a deputado federal pelo Republicanos e também suplente de vereador de Teresina, com mais de cinco mil votos, que nos possibilitou uma conversa com mais de duzentas lideranças”, ressaltou o candidato Rafael Fonteles.
Entenda o caso
No início de julho, os vereadores do Progressistas, Neto do Angelim e Valdemir Virgino, formalizaram apoio ao candidato a governador pelo PT, Rafael Fonteles. Inclusive, os três posaram juntos para uma foto. Por conta desse apoio, o presidente do Progressistas em Teresina, vereador Aluísio Sampaio, disse nesta terça-feira (02) que o partido poderá ‘convidá-los’ a sair do partido, já que a sigla apoia a candidatura de Sílvio Mendes (União Brasil), que tem como candidata a vice, a deputada Iracema Portella (Progressistas).
Após a declaração de Aluísio, os vereadores Neto do Angelim e Valdemir Virgino afirmaram que ainda estão conversando com os dirigentes do partido sobre o apoio à chapa majoritária, não garantindo adesão ao grupo petista.
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