A Polícia Federal é, normalmente, responsável por fazer a segurança dos presidenciáveis durante o período eleitoral, no entanto, em meio a uma tensão política maior, foi observada a necessidade de haver um reforço na segurança dos candidatos, por isso, as 27 superintendências regionais, respectivas a cada estado brasileiro, foram acionadas para compor a equipe ao lado das Secretarias de Segurança dos Estados.
Para o presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), a segurança fica sob a responsabilidade do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
De acordo com a medição de risco detectada, logística da Polícia Federal que compreende o nível de proteção necessária para cada candidato, o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) irá receber uma atenção maior em sua segurança, por ser o que corre mais riscos dentro das eleições de 2022.
Tal decisão, que compõe a regra interna da instituição, foi emitida pelo diretor-executivo, Sandro Avelar, número dois na hierarquia da PF.
Precedentes:
Atualmente a divergência política chegou a níveis extremos, como, por exemplo, a facada desferida contra o atual presidente da República, Jair Bolsonaro, durante sua campanha eleitoral em 2018. Em teor mais recente, o assassinato de um apoiador do ex-presidente Lula por um bolsonarista, em Foz do Iguaçu.
Ambos os casos demonstram um fanatismo que extrapola os limites da liberdade de opinião, ameaçando a segurança tanto dos candidatos como da sua base eleitoral.
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