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Eleições 2022

Gustavo Henrique diz que política 'atrapalha' Segurança Pública

"Um dos motivos da segurança não ir bem é porque vem sendo exercida por políticos objetivos”, disse.

O pré-candidato a governador do Piauí pelo Patriota, Gustavo Henrique, em entrevista ao GP1, nessa segunda-feira (06), falou sobre a falta de segurança no estado e afirmou que um dos problemas está no fato da Secretaria de Segurança ser ocupada por políticos. Em menos de 24 horas, três pessoas foram assassinadas em Teresina.

“Eu entendo que um dos motivos da Segurança Pública não ir bem atualmente é porque vem sendo exercida ao longo dos últimos anos por políticos objetivos, ou seja, a pessoa que tem um filho que é candidato ou que já foi candidato ou até o próprio deputado porque, nesse caso, passa a ter uma atenção pontual. Como? O cara está lá na pasta, está lá como secretário, como deputado ou suplente, então, ele primeiro vai dar atenção ao prefeito ligado a ele, ao ex-prefeito ligado a ele, ao vereador, à liderança. Não havendo de fato um planejamento que faça com que a segurança funcione de forma correta”, afirmou.


Foto: Lucas Dias/GP1Gustavo Henrique busca cadeira do Palácio de Karnak
Gustavo Henrique busca cadeira do Palácio de Karnak

"O que vem ocorrendo nos últimos 30 anos no Piauí são políticas de governo, personalistas de ajudar aliados. Você tem outras formas de ajudar os seus aliados políticos. Mas, uma delas não é colocando na Secretaria de Segurança um político por conta dos prejuízos que já estão aí há muito tempo sendo, digamos assim, capitalizados, infelizmente, de forma negativa", completou.

O pré-candidato criticou ainda a falta de concursos públicos anuais. Segundo ele, os concursos realizados nos últimos 30 anos são apenas para fazer marketing. “Não há um concurso público, por exemplo, de rotina, o que se tem hoje, no Piauí, desde os últimos 30 anos, são concursos marketing. Agregado a isso precisam ser realizadas políticas públicas sociais para a proteção da família, do jovem, do idoso, da mulher em conjunto com a educação, porque segurança também é feita com políticas públicas de proteção à família, ao jovem, a criança, ao idoso, a mulher, principalmente, quem está na linha da vulnerabilidade para combatermos o tráfico de drogas”, concluiu Gustavo Henrique.

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