O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez nesta tarde, em São Paulo, o último ato de sua sexta campanha à presidência cercado pela militância e por figuras históricas da esquerda. O ato teve início na Avenida Paulista e desceu pela Rua Augusta até as proximidades da Praça Roosevelt, no centro. Por pouco mais de uma hora, Lula acenou a apoiadores, pulou, dançou e se apoiou em cima da caminhonete de onde participava do evento ao lado do candidato do PT ao governo do Estado de São Paulo, Fernando Haddad.
Uma pequena caminhonete levou, na caçamba, Lula, Haddad, e também o candidato a vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), o candidato ao Senado por São Paulo na chapa, Márcio França (PSB), e a esposa de Lula, Janja da Silva. Militantes caminhavam no entorno. Em obediência à lei eleitoral, que proíbe a realização de comícios a menos de dois dias da ida às urnas, os dois não discursaram. Apenas cumprimentaram apoiadores.
Alckmin, que era criticado pela militância de esquerda quando integrante do PSDB, foi bem recebido pela militância, aos gritos de “aha-uhu, o chuchu é nosso” e “chuchu no Jaburu”. Dois militantes que conseguiam se aproximar do carro das autoridades também disseram a Alckmin “obrigada por vir para o nosso lado”.
Entre os presentes no evento estavam figuras históricas da esquerda. Apesar das pancadas de chuva na região da Paulista por volta de meio-dia, compareceram os candidatos a deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP), Marina Silva (Rede-SP) e Orlando Silva (PCdoB-SP), além de figuras históricas do PT que não disputam as eleições deste ano, como o ex-deputado federal José Genoino e o coordenador do programa de governo de Lula, Aloizio Mercadante.
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