O PT tem se mostrado resistente a entrada de novos deputados ao partido sob alegação de que a chapa proporcional já estaria completa para as eleições deste ano. Até o momento, a carta branca só foi dada a dois parlamentares, Oliveira Neto (Cidadania) e Elisângela Moura (PCdoB), mesmo diante do interesse de outros parlamentares da base de ingressarem à sigla petista.
Como o GP1 já havia adiantado, o governador Wellington Dias (PT-PI) também é a favor da filiação dos deputados Firmino Paulo (Progressistas) e Janainna Marques (PTB). Sobre o assunto, nossa reportagem ouviu o próprio chefe do Palácio de Karnak e ele afirmou que é possível o entendimento dentro das alternativas apresentadas.
“Tem um diálogo e repito, é possível o entendimento dentre as alternativas que são colocadas porque não é só do ponto de vista do Partido dos Trabalhadores. Os outros, que são também candidatos, analisam o que é melhor para eles, para o eleitorado que representam, a região que representam, se está em uma chapa ou em outra. Com esse entendimento, acredito que vamos alcançar sim bons resultados”, projetou o governador, nesse domingo (02).
“O que a gente tem de diferente da eleição de 2018 são as alianças, que agora não tem mais a regra. Há uma tentativa de organização para essa nova modalidade, a federação, acredito eu que agora, no ano da eleição, principalmente de abril em diante, nós temos condições de fechar uma boa estratégia para a vitória”, completou Dias.
Espaço para mulheres
Alguns líderes do PT ouvidos pelo GP1 adiantaram que a chapa proporcional tem espaços para nomes femininos e que a cota masculina já estava fechada.
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