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Eleições 2022

Bolsonaro afirma que vai escolher vice “aos 48 do segundo tempo”

"Algumas pessoas estão esperando ser convidadas e, obviamente, eu é que escolherei”, disse o presidente.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta segunda-feira (31), que não tem pressa para escolher o candidato a vice de sua chapa para as eleições deste ano. Segundo o chefe do executivo, a definição deve acontecer mais perto do pleito eleitoral.

Em entrevista à TV Record, Bolsonaro disse que a escolha será feita “aos 48 do segundo tempo”, para não causar “turbulência”. Conforme o presidente, algumas pessoas estão esperando o convite para ocuparem a vaga.


“A gente vai escolher aos 48 do segundo tempo, porque se escolher agora você causa turbulência. Algumas pessoas estão esperando ser convidadas e, obviamente, eu é que escolherei”, declarou.

Bolsonaro ressaltou que deve esperar para definir o nome porque tem outras prioridades no momento. “Vamos esperar um pouco mais, porque temos algumas coisas a passar no Parlamento ainda e não podemos ter turbulência. Algumas questões, como essa nossa PEC que me permite zerar o imposto do óleo diesel no Brasil”, colocou.

Ao ser questionado sobre o perfil de seu futuro vice, Bolsonaro adiantou que não haverá grandes surpresas. “É alguém que, uma vez anunciado, pode ter certeza, não será novidade para vocês, porque é do nosso meio”, falou.

Um dos nomes cotados para ocupar a vaga é o do general Walter Braga Netto, ministro da Defesa do Governo Federal. Contudo, de acordo com a revista Oeste, partidos aliados do presidente, como Progressistas e PL, pressionam para que o vice escolhido seja um político, preferencialmente do Nordeste. Já o nome do atual vice-presidente, o general Hamilton Mourão, está praticamente descartado. Mourão deve disputar uma vaga no Senado pelo Rio Grande do Sul ou o Governo do Rio de Janeiro.

Tom da campanha

Hoje mais cedo, quando participava de uma solenidade, Bolsonaro deu o tom do discurso que deverá adotar na campanha eleitoral, e chamou de “bandido” o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu principal oponente.

“O mesmo cara que quase quebrou o Brasil de vez e deixou um prejuízo de quase R$ 1 trilhão na Petrobras agora quer voltar à cena do crime. Se aquele bando, aquela quadrilha voltar, não vai ser só a Petrobras que eles vão roubar. Vai ser a nossa liberdade. É inadmissível achar que aquele bandido vai resolver os problemas do país”, disparou.

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