Renato Rodrigues
Germana Chaves
Wanessa Gommes
O PV em sua maioria aprovou, nessa semana, a criação de federação com o PSB, PT e o PCdoB. Uma federação partidária obriga os partidos a lançar chapas conjuntas em todos os Estados e atuarem unidos por quatro anos no Congresso Nacional.
Com essa decisão, a deputada Teresa Britto, presidente estadual do PV no Piauí, afirmou nesta quinta-feira (23) que vai analisar a possibilidade de deixar o partido porque, no Piauí, a sigla é oposição ao governador Wellington Dias, do PT.
“Eu preciso avaliar isso para tomar uma decisão de como vou ficar no Piauí, se permaneço ou vou para outro partido. Sinceramente, eu quero muito ficar no Partido Verde e, se eu ficar, vou avaliar como será essa federação”, declarou a deputada.
A parlamentar relembrou toda sua trajetória política como líder da oposição e prometeu que, independente do seu destino partidário, vai continuar trabalhando pelo Estado.
“Todo o Piauí sabe que eu tenho feito oposição, fui eleita na oposição, estou na oposição e tenho feito uma oposição muito responsável, inclusive, ajudando a administrar o estado do Piauí. E esse trabalho que eu tenho feito, irei continuar, não importa em que posição eu esteja, mas sim, trabalhando pelo povo do Piauí”, enfatizou.
“Essa federação é algo nacional, de cima para baixo, então eu preciso avaliar muito porque eu tenho quase 20 anos de PV, toda minha história foi construída aqui. Foram cinco mandados consecutivos pelo Partido Verde, aqui no Piauí a minha história e do partido se confundem. Então, é muito difícil deixar o partido, ainda não assimilei essa possibilidade e a nível nacional, os 27 estados não querem que eu saia. Eles mesmos me deram a vice-presidência nacional do partido, tenho o comando aqui no Piauí, sou da Fundação Verde Herbert Daniel, então preciso avaliar”, completou a deputada Teresa Britto.
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