O Facebook rejeitou cerca de 250 mil vezes o impulsionamento de anúncios sobre política ou eleições ao longo das campanhas no primeiro turno das eleições 2020 em todo o Brasil. De acordo com a plataforma, foram negadas as publicações que não levavam o rótulo "propaganda eleitoral" ou "pago por".
Desde agosto, qualquer pessoa ou organização que quiser fazer publicidade sobre política ou eleições no brasil precisa confirmar sua identidade e residência. Publicações desse tipo permitem que o usuário possa ver uma estimativa de pessoas alcançadas e valor gasto, e dados demográficos incluindo idade, gênero e localização das pessoas que visualizaram o anúncio.
A plataforma também informou que excluiu mais de 140 mil publicações que violavam as políticas contra interferência eleitoral no Facebook e no Inatagram. Os posts tinham informações que poderiam desencorajar o voto, como informações erradas sobre abertura das urnas, por exemplo.
O Facebook também colocou à disposição do usuário um botão com informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre protocolos sanitários no dia da votação. Cerca de 3 milhões de pessoas clicaram no botão, de acordo com a plataforma.
"Trabalhamos intensamente para manter a integridade dos nossos serviços durante o primeiro turno das eleições municipais no Brasil, garantindo que Facebook e o Instagram fossem um espaço seguro de expressão de vozes diversas", diz o Facebook.
O Facebook anunciou há alguns meses medidas para combater a potencial distribuição de discursos de ódio nas eleições 2020. Entre elas, a criação de um Centro de Operações para Eleições no País, um órgão em que analistas podem acompanhar em tempo real potenciais violações das políticas dos aplicativos nos dias próximos das eleições e nos de votação. A plataforma também trabalhou em parceria com o TSE para disponibilizar informações oficiais sobre o pleito para os usuários e para os candidatos.
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