O PSL homologou durante convenção do partido na manhã deste sábado (04) a candidatura do empresário Fábio Sérvio ao Governo do Estado do Piauí, que contará como coronel Carlos Pinho (PROS) como vice da chapa, além de Elizeu Aguiar (PSL) e Antônio José Lira (PSL) para o Senado Federal.
Em entrevista coletiva, Fábio Sérvio deixou claro que sua candidatura vai romper com as práticas tradicionais da política que, segundo ele, pararam a engrenagem do Estado, prejudicando a população. "Em primeiro lugar, a gente não está simplesmente iniciando uma campanha política, a gente está iniciando um momento de renovação da política piauiense, acho que é importante deixar isso bem claro, a gente vive num envelhecimento, são as mesmas pessoas, e a gente precisa provocar uma ruptura com esse sistema que envelheceu, as engrenagens deixaram de funcionar e, com isso, prejudicaram a população", enfatizou.
Fábio Sérvio lançou duas propostas para serem postas em prática caso seja eleito governador. Para ele, o orçamento do Estado é suficiente para arcar com a despesa anual, no entanto, a aplicação inadequada barra a distribuição dos recursos a serviços essenciais. Para isso seria realizada um auditoria dos últimos 20 anos. Até mesmo a Assembleia Legislativa do Piauí não passou despercebida: “não é mais admissível que a Assembleia Legislativa do Estado do Piauí, consoma em gabinetes o mesmo que um senador da república consome”, pontuou.
“Recentemente, há dois dias, nós vimos uma operação da Polícia Federal na Secretaria de Educação, essa operação tem um significado muito forte, combater a corrupção no estado do Piauí, e até parecia que não existia corrupção e hoje está evidente e claro que existe. Então qualquer um que chegue ao Palácio de Karnak em 2019 é iniciar um processo de combate à corrupção nesse estado que envolva todas as esferas, então a primeira proposta é fazer uma grande auditoria que englobe pelo menos 20 anos das contas públicas do estado do Piauí, é preciso identificar pra onde foi o recurso. Hoje nós temos um orçamento de 11 bilhões de reais, orçamento que seria suficiente sim para garantir a qualidade dos serviços públicos, mas que infelizmente, nós sabemos disso, e qualquer um sabe que o estado não funciona por causa do desvio de finalidade e do desvio do recurso público por causa da propina, é preciso em primeiro lugar combater isso, dar o exemplo. Em segundo lugar é preciso estabelecer novas relações com os poderes, não é mais admissível que a Assembleia Legislativa do Estado do Piauí, consoma em gabinetes o mesmo que um senador da república consome, então precisamos mudar isso, são 9 milhões de reais gastos com verbas de gabinete mensalmente, isso é muito dinheiro, é preciso rever isso”, explanou.
O evento aconteceu na Câmara Municipal de Teresina, onde o PROS também homologou as candidaturas do partido.
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