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Economia e Negócios

Dólar tem leve alta devido à incerteza sobre tarifas comerciais dos EUA

O cenário econômico nos EUA está mais tenso após a divulgação da inflação de janeiro.

O dólar teve uma leve alta frente ao real nesta quinta-feira (13), com os investidores acompanhando a divulgação dos dados de preços ao produtor nos Estados Unidos e aguardando novidades sobre as ameaças de Donald Trump em relação a tarifas comerciais. Às 9h04, o dólar à vista subia 0,12%, cotado a R$ 5,768, após um pequeno recuo de 0,07% na sessão anterior. A tensão sobre as tarifas adicionais que Trump poderia anunciar nesta quinta-feira fez com que os mercados ficassem mais cautelosos, aumentando a volatilidade da moeda.

O cenário econômico nos EUA está mais tenso após a divulgação da inflação de janeiro, que superou as expectativas do mercado. O índice de preços ao consumidor (CPI) subiu 0,5% em relação ao mês anterior e 3% em comparação ao mesmo período de 2024. Com isso, crescem as expectativas de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, deve manter sua política de juros mais altos por mais tempo. Isso influencia diretamente as previsões dos investidores sobre a economia global, impactando os mercados cambiais.


Foto: Valter Campanato/Agência BrasilDólar
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Além disso, Trump anunciou, através de sua rede social Truth Social, que esta quinta-feira seria um "grande dia" para tarifas recíprocas. Sua declaração aumentou as incertezas no mercado, principalmente em relação a possíveis novos impostos sobre setores específicos, como aço e alumínio, que já sofreram aumentos tarifários na última segunda-feira (10). Com isso, os investidores estão atentos a qualquer movimento do presidente dos EUA que possa afetar as relações comerciais com outros países, incluindo o Brasil.

As tensões comerciais também influenciam o comportamento dos investidores no Brasil, onde a Bolsa de Valores experimentou um forte declínio de 1,69% na véspera. O mercado local continua sensível às movimentações da economia americana, especialmente à política monetária e fiscal dos EUA, que podem afetar as exportações e os fluxos de investimento para o Brasil. As declarações do presidente do BC brasileiro, Gabriel Galípolo, e do presidente do Fed, Jerome Powell, também foram observadas de perto pelos agentes econômicos.

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