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Economia e Negócios

Dólar oscila com tarifas de Trump para o aço e alumínio do Brasil

Ano passado o Brasil exportou aproximadamente 4 milhões de toneladas de aço, somando US$ 2,9 bilhões.

O dólar operava com forte oscilação na manhã desta terça-feira (11), influenciado pelo anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifas sobre todas as importações de aço e alumínio. Pela manhã, a moeda americana chegou a recuar 0,04%, sendo negociada a R$ 5,783 às 9h08, mas, logo depois, subiu 0,16%, atingindo R$ 5,796.

O movimento do câmbio ocorre em meio ao receio de que a medida afete o fluxo comercial entre os dois países e, consequentemente, a economia brasileira. O Brasil é um dos principais fornecedores de aço e alumínio para os EUA, com destaque para o aço, que representa 15,5% das importações de metais dos americanos.


Foto: Valter Campanato/Agência BrasilDólar
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No ano passado, o Brasil exportou aproximadamente 4 milhões de toneladas de aço, somando US$ 2,9 bilhões. Apesar de as tarifas afetarem principalmente a China, um dos maiores produtores desses metais, o Brasil pode sentir os impactos da medida com a queda nas exportações e uma possível desvalorização do real frente ao dólar.

O governo brasileiro reagiu com cautela. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o país se manifestaria oficialmente apenas após a formalização das tarifas, evitando interpretações precipitadas. O vice-presidente Geraldo Alckmin também ressaltou a importância de manter o diálogo com os EUA, destacando que a relação comercial é equilibrada e favorável para ambos os países. O governo aguarda para definir possíveis ações e estratégias para minimizar os efeitos da medida.

Enquanto o mercado avalia o impacto das tarifas, as negociações do Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, começam a partir das 10h. O índice fechou em alta na última sessão, mas, no acumulado do mês, apresenta uma leve queda. O cenário de incertezas com a medida de Trump e a oscilação do dólar, portanto, continuam sendo monitorados de perto pelos investidores, enquanto o governo federal segue buscando alternativas para proteger a economia interna.

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