O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (27) o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que ficou em 0,34% em dezembro. O aumento do indicador representa uma prévia da inflação.
Com isso, o IPCA-15 acumulou alta de 4,71% em 2024, ficando acima da meta de inflação, que permite que o índice chegue a 4,5%. Entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, cinco tiveram alta neste mês. A maior variação e maior impacto positivo foi registrada em Alimentação e Bebidas (1,47% e 0,32 p.p.). Os preços para o cálculo foram coletados no período de 13 de novembro a 12 de dezembro de 2024.
Em relação aos índices regionais, a maior variação foi observada em Salvador (0,66%), devido à alta da gasolina (4,54%) e da passagem aérea (15,35%). O menor resultado ocorreu em Brasília, com -0,04%, que registrou queda nos preços da energia elétrica residencial (-7,66%).
O IPCA-15 refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos, abrangendo regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador, Curitiba, Brasília e Goiânia.
Resultado na inflação
O Conselho Monetário Nacional (CMN) estabeleceu a meta de 3% para 2025 e 2026, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual, sendo o teto de 4,5% e o piso de 1,5%.
Para 2025, a previsão para a projeção da inflação passou de 4,60% para 4,84%, uma alta de 0,24 ponto percentual no índice. Apesar dos índices estimarem o estouro do limite da meta, a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda afirma que a inflação fechará o ano em 4,40%, abaixo do teto da meta. Contudo, o Banco Central afirmou que a inflação ultrapassará o teto da meta em 2024.
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