Jeyson Moraes
O Palácio do Planalto determinou nesta terça-feira (20) que a Caixa Econômica Federal suspenda a cobrança de tarifa sobre transferência via Pix para cliente pessoa jurídica. O banco havia anunciado que a partir de 19 de julho haveria cobrança exclusivamente para empresas privadas.
No entanto, o anúncio gerou irritação entre ministros do governo e repercutiu negativamente nas redes sociais, causando preocupação no Palácio do Planalto. Em resposta, a ordem foi para que a Caixa suspenda o anúncio pelo menos até uma decisão final do presidente Lula, que está em viagem pela Europa.
Internamente, a Caixa reconhece a preocupação com a repercussão negativa e a "desinformação" sobre a medida, ressaltando que ela não afeta pessoas físicas. A cobrança do uso do Pix por pessoas físicas, proibida pelo Banco Central, foi um tema politizado durante o período eleitoral, mas o governo Lula reforça que não haverá tal cobrança.
A Caixa enfatiza que a cobrança já é realizada por outras instituições financeiras e autorizada pelo Banco Central desde novembro de 2020, quando iniciou o funcionamento do Pix. O banco destaca que não cobra tarifa Pix de clientes que são pessoa física, microempreendedores individuais (MEI) e beneficiários de programas sociais.
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