Procons iniciam fiscalização nos preços de combustíveis em todo o Brasil

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) iniciou nesta quarta-feira (24) um mutirão em todo o país para monitorar postos de combustíveis que ainda não reduziram os preços da gasolina e do diesel, após a redução anunciada pela Petrobras no dia 15 de maio.

Batizada de Mutirão do Preço Justo, a ação tem apoio dos Procons dos Estados e vai verificar se os postos de abastecimento estão repassando para os consumidores as reduções nos valores da gasolina, etanol, diesel e gás de cozinha. O resultado do monitoramento dos postos nas cidades brasileiras será enviado ao Senacon, contendo o maior e o menor valor encontrado nos estabelecimentos. Os dados serão apresentados ao público no dia 30 de maio.

• Canal de Denúncias

Canal para denúncias

Além do mutirão iniciado nesta quarta (24), a Senacon também lançou um canal para que a população em geral possa fazer denúncias contra a cobrança de preços abusivos por parte dos postos de combustíveis.

A denúncia pode ser feita de maneira simples através de formulário online. Para isso, basta preencher o formulário, informando nome completo, CPF, cidade, estado, nome da empresa denunciada e descrição do valor abusivo.

Para fazer uma denúncia através do formulário, clique no link a seguir: https://forms.office.com/pages/responsepage.aspx?id=IAQJ60xE90OR8kuNpr_o4ce70Yu-xyFJqM_04J2TPrpUMFU0UUdVOTFIQk9OM0o4QUhIWlNIRlFZVi4u

Sobre a redução

Em 15 de maio, a Petrobras aprovou uma nova estratégia comercial para a definição de preços de diesel e gasolina, encerrando a política de preço de paridade de importação (PPI). Após isso, no dia seguinte, a estatal anunciou no preço do gás de cozinha, da gasolina e do diesel.

No preço da gasolina, houve redução de R$ 0,40, passando de R$3,18 para R$ 2,78 por litro. Uma redução equivalente a 12,6%. Quanto ao preço do diesel, a redução foi de R$ 0,44, passando de R$ 3,46 para R$ 3,02, equivalente a 12,8%.

Já o preço do gás de cozinha caiu 21,3%, ou R$ 8,97 por botijão de 13 quilos.

No entanto, a empresa emitiu nota explicando que o repasse para o consumidor, no caso dos combustíveis, dependerá das políticas comercias que serão adotadas pelas distribuidoras e postos.