O coelhinho da Páscoa vai ter mais dificuldades para presentear as crianças com os ovos de Páscoa neste ano. Segundo os dados divulgados na manhã desta quinta-feira (23) pela Abras (Associação Brasileira dos Supermercados), os preços destes produtos estão, em média, de 13% a 18% mais caros que no ano passado.
O motivo para essa expansão foi o "repasse dos custos de produção e a alta nos insumos", segundo a associação. Na prática, a elevação dos preços também está relacionada a fatores que tornam o valor agregado do produto mais alto.
"É importante ressaltar que a produção de ovos começa mais ou menos de 6 a 8 meses antes [da Páscoa]. Grande parte desses custos de produção são o estoque, o investimento em estoque e assim por diante", explica o vice-presidente da Abras, Marcio Milan.
Já os mini ovos, coelhos e barras de chocolate de 60g até 101g devem representar 25,1% do volume total de vendas relacionadas a esta data e os bombons de 77g a 250g, representarão 26,7% do montante geral.
Mesmo com o encarecimento dos chocolates, o levantamento estima que o volume total de consumo na Páscoa deve crescer 15%, na comparação com 2022, quando as medidas restritivas para conter o avanço da Covid-19 ainda restringiam o contato.
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