O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), uma prévia da inflação, registrou alta de 0,33% em novembro, após um aumento de 0,21% no mês anterior, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado do ano, o IPCA-15 apresenta alta de 4,30%. Nos últimos 12 meses, o índice caiu para 4,84%, em comparação com os 5,05% registrados nos 12 meses anteriores.
Em novembro, oito dos nove grupos pesquisados registraram alta, com a maior variação e impacto vindo de Alimentação e Bebidas. A alimentação no domicílio, que subiu 1,06% em novembro, após cinco quedas consecutivas, foi o destaque. Este item foi influenciado pelas altas da cebola (30,61%), batata-inglesa (14,01%), arroz (2,60%), frutas (2,53%) e das carnes (1,42%). Por outro lado, os preços do feijão-carioca (-4,25%) e do leite longa vida (-1,91%) apresentaram queda.
O grupo Despesas Pessoais, que teve a segunda maior alta entre os grupos, foi pressionado pelas altas do pacote turístico (2,04%), da hospedagem (1,27%) e do serviço bancário (0,63%). No grupo dos Transportes (0,18%), o subitem passagem aérea subiu 19,03% e teve o maior impacto individual no índice do mês (0,16 p.p.), ressalta o IBGE.
O instituto também destaca a alta no subitem táxi (2,60%), devido aos reajustes de 20,84% em Porto Alegre (16,67%), a partir de 9 de outubro, e de 6,67% em São Paulo (3,76%), a partir de 28 de outubro. No entanto, o grupo Transportes também apresentou quedas, com destaque para o subitem ônibus urbano (-1,35%), que teve reajuste de 6,12% em Salvador (0,44%), em 13 de novembro.
No grupo de combustíveis (-2,11%), houve queda no etanol (-2,49%), na gasolina (-2,25%) e no gás veicular (-0,57%), enquanto o óleo diesel (1,12%) apresentou alta. Essas variações de preços são importantes indicadores da situação econômica do país e podem influenciar as decisões de política monetária do Banco Central.
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