O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quarta-feira (28), o Índice de Preços ao Produtor, que registrou uma queda de 3,11% nos custos da indústria em agosto. É a maior redução desde o início da série histórica em 2014. De acordo com o órgão, a variação em relação a julho chegou a -4,24 pontos porcentuais (p.p.).
“O destaque foi a indústria do refino de petróleo e biocombustíveis, a segunda maior variação, -6,99%, e a maior influência (-0,95 p.p.) na variação de -3,11% da indústria geral”, informou o IBGE, em nota. Além disso, a indústria de fabricação de produtos alimentícios registrou queda de -3,74% nos preços ao produtor. A influência desse segmento sobre a deflação de agosto atingiu 0,88 p.p.
Diante disso, as quedas registradas pelo IBGE nos preços ao produtor, o acumulado da variação nos custos da indústria ao longo de 2022 caiu dos 11,37% de julho para 7,91% em agosto. Ou seja, o valor do indicador para 12 meses reduziu de 17,94% para 12,16%.
O bom desempenho de agosto encontra reflexo nas expectativas do mercado. Publicado semanalmente a partir de um levantamento realizado pelo Banco Central no setor privado, o Relatório Focus desta semana trouxe a 13ª melhora seguida das projeções da inflação e do crescimento para economia do Brasil em 2022.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou em entrevista à imprensa, nessa terça-feira (27), que o país deve crescer mais que a China. De acordo com o economista, é a primeira vez que isso ocorre em 42 anos.
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