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Economia e Negócios

Taxa de desemprego volta a cair e fica em 9,1% em julho

População desocupada foi de 9,9 milhões, menor patamar desde janeiro de 2016.

A taxa de desemprego no Brasil voltou a cair no trimestre encerrado em julho, e ficou em 9,1%, o menor patamar desde dezembro de 2015. No período encerrado em junho, a taxa havia ficado em 9,3%. A população desocupada ficou em 9,9 milhões de pessoas, o menor nível desde o trimestre encerrado em janeiro de 2016, segundo dados da Pnad Contínua divulgados nesta quarta-feira, 31, pelo IBGE.

De acordo com o instituto, o contingente de pessoas ocupadas (98,7 milhões) foi recorde da série iniciada em 2012, com alta de 2,2% (mais 2,2 milhões de pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 8,8% (mais 8 milhões) ante o mesmo período de 2021.


A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.693 no trimestre encerrado em julho. O resultado representa um aumento de 2,9% na comparação com junho, e representa, segundo Adriana Beringuy, do IBGE, a primeira elevação significativa desde o trimestre encerrado em julho de 2020. Mesmo assim, ainda está 2,9% abaixo do nível registrado no mesmo período do ano passado.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 260,699 bilhões no trimestre até julho, alta de 6,1% ante igual período do ano anterior.

Subutilização

No trimestre terminado em julho, faltou trabalho para 24,307 milhões de pessoas no País, segundo os dados do IBGE. A taxa composta de subutilização da força de trabalho desceu de 22,5% no trimestre até abril para 20,9% no trimestre até julho.

O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial (pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar).

No trimestre até julho de 2021, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 27,9%. A população subutilizada caiu 6,9% ante o trimestre até abril, 1,789 milhão de pessoas a menos. Em relação ao trimestre até julho de 2021, houve um recuo de 24%, menos 7,690 milhões de pessoas.

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