Com a crise econômica que atinge a Argentina, está cada vez mais difícil adquirir aparelhos eletrônicos no país vizinho. O Iphone 13 Pro Max 256 GB Grafite, lançado pela Apple em setembro do ano passado, está custando mais de R$ 1.000.000 pesos argentinos, equivalente a cerca de R$ 40 mil, segundo o anúncio da única empresa de eletrodomésticos que tem o aparelho em estoque.
No Mercado Livre, pelo menos até a manhã da última segunda (11), o aparelho estava sendo vendido a 724.999 pesos, mas só tinha uma unidade a venda. Na Amazon, o celular saía a US$ 989 com entrega na Argentina. De acordo com o La Nación, convertido em dólares, o preço na rede de eletrodomésticos equivale a US$ 3.844 na liquidação, até meio-dia desta segunda, no câmbio solidário.
Em nenhum lugar do mundo esse modelo de iPhone custa esse preço. Com base no dólar oficial, de importação, saltaria a US$ 8.037. A cotação do "dólar solidário" provém da aplicação de uma tarifa de 30% sobre o preço de venda da moeda americana no mercado de câmbio oficial. A taxa só é aplicada às operações de compra de moeda estrangeira. Há cerca de 20 anos, 1 milhão de pesos na Argentina equivalia a US$ 1 milhão.
No fim do ano passado, quando foi anunciado que este modelo de iPhone, junto com outros, estariam disponíveis em meados de janeiro no país, a informação era de que o preço giraria em torno de 534.999 pesos, quase metade do que está custando hoje.
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