No segundo maior leilão de transmissão de energia já realizado no País, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) conseguiu ontem comprador para todos os 13 lotes ofertados, com investimentos previstos de R$ 13,5 bilhões para a construção de quase 5,5 mil quilômetros de linhas de transmissão.
Já a chamada Receita Anual Permitida (RAP) ficou em R$ 1,206 bilhão, com deságio médio de 46% em relação ao valor inicialmente projetado pela agência.
As concessões têm prazo de 30 anos, contados a partir da celebração dos contratos, e contemplarão os seguintes Estados: Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.
A forte competição foi celebrada pela Aneel. Contudo, os maiores ativos, especialmente os lotes de 1 a 3 – com projetos voltados para o escoamento de energia a partir do Norte de Minas Gerais para os principais centros de consumo do Sudeste –, apresentaram competição mais acirrada. Nos demais, houve competição, mas os proponentes foram mais comedidos e nem todos chegaram a receber lances em viva-voz.
O leilão contou com a participação das maiores empresas do setor elétrico, como EDP, Cemig, Neoenergia, Eletronorte e Eletrosul (as duas últimas controladas pela Eletrobras).
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