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Economia e Negócios

Prévia do PIB sobe 0,32% em fevereiro, aponta Banco Central

Com a trégua na greve dos servidores do BC, autarquia começou a atualizar as divulgações atrasadas.

A economia brasileira voltou ao campo positivo em fevereiro após recuo em janeiro, conforme o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) divulgado nesta segunda-feira, 2. O indicador subiu 0,34% ante o mês anterior, considerando a série livre de efeitos sazonais. Em janeiro, a queda havia sido de 0,73% (dado revisado nesta segunda).

Conhecido como uma espécie de “prévia do BC” para o Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2022 é de crescimento de 1,00%, conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de março.


Com a trégua na greve dos servidores do BC até esta segunda, a autarquia começou a atualizar na semana passada as divulgações que estavam atrasadas, como o IBC-Br, que deveria ter sido divulgado 14 de abril. Os servidores vão retomar a greve a partir desta terça, 3, e o BC ainda não se pronunciou sobre o efeito nas divulgações.

De janeiro para fevereiro, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 138,83 pontos para 139,30 pontos na série dessazonalizada, apenas superando o patamar do primeiro mês de 2022. Em dezembro, o IBC-Br marcou 139,85 pontos.

O resultado veio um pouco abaixo da mediana das estimativas do mercado financeiro, positiva em 0,40%, na pesquisa Estadão/Broadcast, cujo intervalo das previsões ia de queda de 0,20% a alta de 1,70%.

Na comparação entre os meses de fevereiro de 2022 e de 2021, houve crescimento de 0,66% na série sem ajustes sazonais. Esta série registrou 135,52 pontos no segundo mês do ano, o melhor desempenho para o período desde 2015 (136,65 pontos).

O indicador de fevereiro de 2022 ante o mesmo mês de 2021 também ficou dentro do intervalo projetado pelos analistas do mercado financeiro consultados pelo Estadão/Broadcast, que esperavam de recuo de 1,30% a crescimento de 1,20%, com mediana positiva de 0,30%.

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