A Petrobras informou que a partir de 1º de maio os preços de venda de gás natural para as distribuidoras terão aumento médio de 19% em reais por metro cúbico (R$/m³), com relação ao trimestre entre fevereiro e abril. Com o aumento, o preço do gás natural veicular (GNV), usado nos veículos, pode subir nos postos.
Segundo a Petrobras, o ajuste decorre da atualização com base nas fórmulas acordadas, que vinculam a variação do preço do gás às variações do petróleo Brent e da taxa de câmbio.
Os preços atualizados ficarão vigentes até 31 de julho, conforme condição previamente negociada e estabelecida nos contratos firmados.
"A atualização trimestral para o gás e anual para o transporte atenua volatilidades momentâneas e assegura previsibilidade e transparência. Os contratos são públicos e divulgados no site da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis)", informou a Petrobras.
A estatal esclarece ainda, que o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda da companhia, mas também pelas margens das distribuidoras (e, no caso do GNV, dos postos de revenda) e pelos tributos federais e estaduais.
"Além disso, o processo de aprovação das tarifas é realizado pelas agências reguladoras estaduais, conforme legislação e regulação específicas", explicou.
Distribuidora reajusta preços
Após o aumento da Petrobras, a Naturgy, distribuidora de gás natural no Rio de Janeiro, informou que as tarifas do insumo também sofrerão reajustes a partir de 1º de maio, sendo os mais altos para a indústria e para o Gás Natural Veicular (GNV).
O GNV terá o maior reajuste, de 19,58% a partir de domingo, enquanto as indústrias terão um custo 18,52% maior na compra do insumo. Já para os clientes residenciais, o aumento será de em média de 6,80%, e no setor comercial, de 7,05%.
Para os clientes que moram no interior do Estado (Ceg Rio), o reajuste será de 8,78% para residências; 10,16% para o comércio; 19,76% para postos de GNV e 19,25% para indústrias.
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