O atual ministro da Economia, Paulo Guedes, se reuniu com o futuro ministro da pasta, Fernando Haddad, e entrou em um acordo com o petista sobre a edição da medida provisória (MP) que prorroga a isenção dos impostos federais sobre combustíveis por mais um mês.
A desoneração dos impostos foi uma ação do presidente Jair Bolsonaro (PL) para barrar a alta dos preços dos combustíveis. O prazo da isenção irá terminar no dia 31 de dezembro, mas foi prorrogado após acordo entre o atual e o futuro ministro da Economia do Brasil.
Agora, a decisão foi encaminhada ao secretário-executivo da Economia, Marcelo Guaranys, que irá elaborar o texto a ser encaminhado para a Casa Civil. A expectativa é que a prorrogação da isenção dos impostos seja assinada por Bolsonaro até este fim de semana.
Caso o atual presidente não assine a proposta, os impostos irão voltar a ser cobrados a partir do dia 1º de janeiro. Segundo a revista Oeste, a desoneração dos impostos não agrada Fernando Haddad, mas ele teria sido alertado sobre o possível aumento dos combustíveis e o desgaste que isso causaria ao Governo Lula.
Paulo Guedes destacou durante a conversa com Haddad que o fim da desoneração seria de interesse do mercado financeiro, que não quer a volta da tributação de lucros e dividendos.
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