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Economia e Negócios

Arthur Lira convoca reunião para discutir alta nos combustíveis

O anúncio do presidente da Câmara ocorreu após a Petrobras informar que não mudou sua política de preços.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), foi mais uma vez às redes sociais para criticar a Petrobras e reclamar do alto preço dos combustíveis. Nesta terça-feira, 28, no Twitter, ele anunciou que na quarta, 29, vai reunir os líderes da Casa para discutir o assunto. Há duas semanas, Lira já havia criticado a companhia ao anunciar um comissão geral na Câmara com a empresa para debater o preço dos combustíveis.

"Amanhã (quarta-feira), vamos colocar alternativas em discussão no Colégio de Líderes. O fato é que o Brasil não pode tolerar gasolina a quase R$ 7 e o gás a R$ 120", escreveu.


O anúncio de Lira vem um dia depois que a Petrobras teve de convocar a imprensa para explicar que sua política de preços continua a mesma, acompanhando a paridade internacional e o câmbio, e no mesmo dia em que ele irá com o presidente Jair Bolsonaro a um evento de entrega de moradias no interior de Alagoas.

Na entrevista coletiva, Silva e Luna disse que seus preços da companhia estão defasados em comparação com o mercado internacional. O diretor de Comercialização e Logística da empresa, Claudio Mastella, declarou que a empresa "está olhando com carinho a possibilidade de reajuste de preço dos combustíveis".

Nesta terça, a estatal reajustou o valor do diesel em suas refinarias em R$ 0,25 por litro. O valor passará de R$ 2,81 para R$ 3,06, uma alta de 8,9%. Essa é a primeira revisão no preço do combustível em 85 dias.

A fala de Mastella foi destacada no post de Lira, que ironizou: "O diretor da Petrobras Cláudio Mastella diz que estuda com 'carinho' um aumento de preços diante desse cenário. Tenho certeza que ele é bem pago para buscar outras soluções que não o simples repasse frequente".

Lira ainda pontuou que o dólar persiste num patamar alto e, junto com a valorização do barril de petróleo, pressiona o preço dos combustíveis, que "é insustentável".

O presidente da Câmara também fez questão de dizer que a Casa "está fazendo seu dever de casa para o país retomar a economia respeitando os limites fiscais e sendo responsável em todas as suas sinalizações para o mercado".

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